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sábado, julho 07, 2012

Como é feita uma necrópsia


Uma autópsia, necrópsia ou exame cadavérico é um procedimento médico que
consiste em examinar um cadáver para determinar a causa e modo de morte
e avaliar qualquer doença ou ferimento que possa estar presente. É
geralmente realizada por um médico especializado, chamado de legista num
local apropriado denominado morgue, ou necrotério.

Autópsias não eram permitidas no Brasil nos seus primeiros séculos de

colonização portuguesa. Contudo, em casos excepcionais, algumas foram
feitas por imposição da justiça e com o devido consentimento do Santo
Ofício.


Nos territórios sob dominação holandesa e portanto livre do jugo do
Tribunal da Inquisição, Willem Piso, no século XVII, realizou livremente
as primeiras autópsias no Brasil, mesmo sobre fortes criticas religiosas
e sociais.



1. Preparação
Após o reconhecimento feito por familiares, o corpo é identificado com o
número do RG ou do boletim de ocorrência e são coletadas as impressões
digitais. As roupas e os projéteis são encaminhados para exames
balísticos. O corpo é pesado e lavado com água e sabão.

2. Cortes 
É preciso abrir crânio, tórax e abdome. A primeira incisão é no crânio,
com uma serra no couro cabeludo. A próxima, para acesso a tórax e
abdome, vai da altura do pescoço ao púbis, em forma de Y (os cortes em T
e I são menos usados, pois deixam marcas no pescoço). 

3. Órgãos 
Cérebro, coração, pulmões, estômago, pâncreas e outros órgãos são
pesados, medidos e examinados. Um pulmão mais pesado, por exemplo, pode
estar cheio de água e indicar afogamento. Pontos vermelhos sugerem asfixia.
Massa encefálica espalhada é sinal de que ocorreu fratura no crânio,
provavelmente por algum trauma na cabeça, como uma pancada. Órgãos
pálidos revelam hemorragia, pois a irrigação sanguínea foi comprometida.

4. Na barriga
 Depois de analisados, os órgãos são inseridos na abdome.
Nada é colocado como antes, mas "jogado" dentro do corpo e costurado com
uma linha grossa. Por ser muito mole, não é possível recolocar o cérebro
na cabeça, pois ele escorreria pela fenda aberta no crânio.



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